Os serviços de informações norte-americanos acreditam que forças ucranianas são responsáveis pela morte da nacionalista russa Daria Dugina.
Ela foi vítima de um atentado à bomba em agosto em Moscou. No entanto, o alvo principal era o seu pai, Alexander Dugin, ideólogo de extrema-direita que chegou a ser apelidado como “cérebro de Putin”.
Os EUA temem que operações como essa, com pouco valor militar, mas grande impacto simbólico, façam escalar o conflito e levem a retaliações por Moscou de políticos ucranianos. O jornal sublinha que as fontes ouvidas sobre este tema garantem que a ação não era conhecida pelos EUA.
“Mais uma vez, sublinharei que qualquer assassinato durante a guerra num ou noutro país deve ter algum significado prático”, disse ao New York Times Mykhailo Podolyak, conselheiro da presidência ucraniana. “Devem cumprir algum objetivo específico, tático ou estratégico. Alguém como Dugina não é um alvo táctico ou estratégico para a Ucrânia”.
Dugin era umas das vozes mais fortes na Rússia no apelo à intensificação do conflito.
This is reportedly Dugin at the place where where his daughter Daria Duignan was assassinated when her jeep exploded.#russiaisateroriststate #Pedoputin https://t.co/nXMjTzEV0c pic.twitter.com/dyFVddIte5
— News of Ukraine (@uasupport999) August 20, 2022