O Facebook vai mudar de nome? O DCM explica

Atualizado em 28 de outubro de 2021 às 22:51
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A empresa que cuida do Facebook tem um novo nome

Foi anunciado nesta quinta-feira (28) que a empresa que cuida do Facebook vai mudar de nome. A partir de agora, o grupo que é dono do Facebook, Instagram e WhatsApp será chamado Meta.

O aplicativo e endereço do facebook.com seguirão normal com o mesmo nome. Só que agora a empresa que cuida das três plataformas – entre outras – terá outro visual e marca.

A marca usou o metaverso como sua principal inspiração. Isto porque tem a ver com os espaços virtuais e avatares. Mark Zuckerberg explicou que a palavra Meta vem do grego “metá”, que significa “além” ou “em seguida”.

“No momento, nossa marca está intimamente ligada a um produto só. Mas, com o tempo, esperamos ser vistos como uma empresa de metaverso”, comentou Zucerberg.

“Somos uma empresa com foco em conectar pessoas. Hoje, somos vistos como uma empresa de mídia social. Construir aplicativos sociais sempre será importante para nós, e há muito mais para construir. Mas, cada vez mais, não é tudo o que fazemos. Em nosso DNA, construímos tecnologia para aproximar as pessoas. O metaverso é a próxima fronteira para conectar pessoas, assim como as redes sociais o eram quando começamos”, acrescentou.

Mark Zuckerberg, o fundador da Big Tech americana, explicou que a medida não altera a marca individual de cada um dos apps.

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Facebook as denúncias

Denúncias feitas por Frances Haugen, ex-funcionária do Facebook, ganharam um novo rumo. Um consórcio chamado “The Facebook Papers”, formado por 17 veículos jornalísticos dos Estados Unidos, incluindo New York TimesCNN e Washington Post, começou a publicar detalhes de documentos vazados da companhia de Mark Zuckerberg.

Os arquivos mostram que o Facebook foi alertado por funcionários sobre a disseminação de desinformação e discurso de ódio antes das eleições americanas de 2020. Além disso, pesquisas internas da empresa revelam que os algoritmos impulsionam conteúdos de movimentos conspiratórios como o QAnon.

Veículos jornalísticos tiveram acesso a documentos recebidos pelo Congresso americano, em grande maioria os materiais divulgados por Frances Haugen, que prestou depoimento no Senado dos Estados Unidos em 5 de outubro.

Esse dossiê indicou que o Facebook aumenta o alcance de publicações de ódio, permite a circulação de conteúdos sobre tráfico humano e de drogas, trata celebridades e políticos com regras diferenciadas e não mantém o mesmo nível de moderação em países fora dos Estados Unidos.

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