Fake news sobre Lula e fechamento de igrejas se espalhou, mas 78% não acreditaram, diz Ipespe

Atualizado em 3 de setembro de 2022 às 13:08
Campanha de Lula desmentiu boatos sobre fechamento de igrejas
Foto: Ricardo Stuckert

A Pesquisa Ipespe/Abrapel, divulgada neste sábado (3), analisou o impacto da fake news sobre os fechamento de igrejas e apontou que a informação se espalhou, mas que a maioria dos brasileiros não acreditaram.

A notícia falsa sobre o fechamento de templos religiosos foi disseminada por pastores evangélicos, especialmente contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), maior rival de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições para presidente.

Segundo a pesquisa, 78% dos eleitores não acreditaram na possibilidade do fechamento de igrejas por “algum candidato”. 22%, porém, disseram que confiaram na notícia. Os entrevistados são majoritariamente eleitores de Bolsonaro, candidato à reeleição. Entre esse público, a maioria não acredita (59%). 41% afirmam crer na fake news. Entre os eleitores de Lula, 89% não acreditam na notícia falsa contra 11% que acreditam.

Pesquisa investigou aderência a boatos sobre fechamento de igrejas — Foto: Abrapel/Ipespe
Foto: Abrapel/Ipespe

O levantamento também apurou o impacto da possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas. Entre os entrevistados, 60% não acreditam contra 40%, que são principalmente eleitores de Bolsonaro (62%). 27% dos eleitores de Lula que acham possível uma fraude nas urnas.

Pesquisa também perguntou sobre urnas eletrônicas — Foto: Abrapel/Ipespe
Foto: Abrapel/Ipespe

A pesquisa também fez perguntas sobre intenções de voto para presidente. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida à Presidência com 44% das intenções de voto no primeiro turno. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo com 35%.

Depois de Lula e Bolsonaro, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 9%, e Simone Tebet (MDB), com 5%. Felipe D’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil), têm 1%.

Foram entrevistadas 1.100 pessoas por telefone entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais. O levantamento tem 95,45% de confiança.

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