Folha segue Estadão e reclama de “festinha” por alta do PIB: “não investiu no futuro”

Atualizado em 1 de março de 2024 às 19:40
PIB teve alta acumulada de 2,9% em 2023. Foto: Reprodução

A Folha de S.Paulo decidiu minimizar o crescimento de 2,9% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2023 e reclamou da “festinha” feita após o bom resultado da economia do país. Em texto escrito pelo jornalista Vinicius Torres Freire, o jornal diz que “o país não investiu nada no futuro”.

O texto publicado no jornal admite que o biênio de 2022 e 2023 “foi o de melhor crescimento acumulado” em dez anos, mas avalia que o governo Lula “tirou apenas uma poeira do prejuízo”, dizendo que o Brasil teve uma “década perdida” e que “ainda há muito a fazer por aí”.

O jornalista admite que “o emprego vai bem”, que houve uma diminuição no endividamento de empresas e famílias, e que a redução de juros dá “sinais de que a propensão a investir pode aumentar”.

Mesmo assim, prefere reclamar de um possível “estresse” caso o Brasil continue crescendo, seguindo a avaliação de Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central. “Sem investimento, é difícil que a economia cresça sem estresse mais adiante, se crescer”, prossegue.

Folha reclama de “festinha” por aumento de 2,9% do PIB. Foto: Reprodução

Freire aponta que o PIB do país se manteve estável no último semestre de 2023 e reclama que, “se continuarmos assim, crescimento zero de trimestre sobre trimestre anterior, o PIB de 2024 terá aumentado 0,2%”.

Nos últimos meses, o mercado financeiro tem revisado as projeções de crescimento da economia brasileira positivamente. No momento, segundo a mediana do Boletim Focus, do Banco Central, as estimativas giram em torno de 1,6%, mas instituições têm analisado os bons resultados de 2023 e preveem uma alta de até 2,2% do PIB.

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