Fraude da vacina: saiba quem são os 16 alvos de operação da PF

Atualizado em 3 de maio de 2023 às 17:04
PF faz busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

A operação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta (3) contra esquema de falsificação de informações em carteiras de vacinação teve 16 alvos de busca e apreensão. A operação mira diversos aliados de Bolsonaro, além de servidores e políticos do Rio de Janeiro.

A PF aponta que os suspeitos inseriram dados vacinais falsos sobre Covid-19 em dois sistemas do Ministério da Saúde. Investigadores acreditam que o objetivo era emitir certificados fraudulentos de imunização para burlar restrições sanitárias. Os documentos teriam sido usados para a entrada de comitivas do governo Bolsonaro nos Estados Unidos.

Veja a lista dos alvos da PF:

  1. Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República
  2. Mauro Cesar Barbosa Cid, tenente-coronel, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
  3. Gabriela Santiago Ribeiro Cid, esposa de Mauro Cid
  4. Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal pelo MDB-RJ
  5. Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército, ex-integrante da equipe de Mauro Cid
  6. Farley Vinicius Alcântara, médico que teria envolvimento no esquema
  7. João Carlos de Sousa Brecha, secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ)
  8. Max Guilherme Machado de Moura, segurança de Bolsonaro
  9. Sergio Rocha Cordeiro, segurança de Bolsonaro
  10. Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro
  11. Eduardo Crespo Alves, militar
  12. Marcello Moraes Siciliano, ex-vereador do RJ
  13. Ailton Gonçalves Moraes Barros, candidato a deputado estadual pelo PL-RJ em 2022
  14. Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias
  15. Claudia Helena Acosta Rodrigues Da Silva
  16. Marcelo Fernandes de Holand

Entre eles, seis foram presos: Cid, Max Guilherme, Sérgio Cordeiro, João Carlos de Sousa Brecha, Luís Marcos e Ailton Barros.

Os suspeitos são investigados pelos crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores. A PF diz que as informações falsas nos registros serviria para “manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19”.

Participe de nosso grupo no WhatsApp, clique neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link