O vereador do Rio Gabriel Monteiro, acusado de estupro e assédios sexual e moral, classificou como “experimento social” um novo vídeo, vazado nesta quarta (30), em que ele afirma que “tem que matar gay”. Entre as acusações sobre o ex-PM também está a de forjar os vídeos publicados em suas redes sociais.
“Saiu um vídeo meu dizendo: ‘Tem que matar gay, tem que ter raiva de gay’. Mas, o intuito do vídeo é um experimento social contra a homofobia. É claro que estou combatendo a homofobia. É evidente que existe uma pessoa no ponto comigo”, diz Monteiro ao Globo.
“Orientava para falar certas frases para ver se a pessoa tinha um pensamento distorcido, se era homofóbica, para eu chegar”, completa.
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A suposta ação de Gabriel Monteiro
Uma vez identificada a pessoa “homofóbica”, Monteiro entrava em ação, segundo o que ele fala sobre o vídeo.
“No vídeo fica evidente que tem gente que é homofóbica e eu vou lá e desconstruo na democracia os argumentos dela. Tinha gente que dizia que gay é do diabo, que passa doença, que tem que ser expulso do Brasil”, disse. “Pensamentos babacas e e a gente fez um experimento social, como inúmeros quadros e canais no YouTube fazem”.
O ex-PM não compareceu ao depoimento marcado da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), mas foi até a Câmara, se defender em plenário. O depoimento está remarcado para hoje. Ele desafiou a provarem que ele cometeu qualquer delito.