Grampo aponta que suspeitos de assassinar médicos tinham outro alvo

Atualizado em 5 de outubro de 2023 às 18:22
Médicos assassinados na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro: Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida. Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que uma interceptação telefônica revelou que os suspeitos do assassinato dos médicos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, foram alertados sobre a presença de Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de um líder da milícia, no quiosque onde o crime ocorreu. Essa informação foi divulgada pela coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.

Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf de Souza Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida foram mortos a tiros na madrugada de quinta-feira (5). Daniel Sonnewend Proença, que também estava com os médicos assassinados, encontra-se em estado grave no Hospital Lourenço Jorge, na Barra.

Os médicos estavam no Rio de Janeiro para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo. O crime ocorreu por volta da 1h, em frente ao Windsor Hotel, uma área nobre do bairro onde o congresso estava sendo realizado.

O aviso de que Taillon estaria no local foi feito por um membro de um grupo rival ao de Dalmir Pereira Barbosa, pai de Taillon, aos suspeitos que atacaram os profissionais de saúde.

Médicos tiraram foto instantes antes de serem mortos: Marcos de Andrade Corsato, Daniel Sonnewend Proença, Diego Ralf de Souza Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida. Foto: Reprodução

A comunicação interceptada pela polícia antes do crime levou os investigadores a suspeitar que a pessoa que fez o aviso pode ter confundido um dos médicos, Perseu Ribeiro Almeida, com o alvo. Esta é a principal linha de investigação no momento.

Imagens das câmeras de segurança mostram os quatro médicos sentados em uma mesa no quiosque quando três homens, vestidos de preto, saíram de um carro estacionado do outro lado da rua e abriram fogo contra o grupo. Os criminosos fugiram após atacarem os médicos.

A Delegacia de Homicídios da Capital está conduzindo a investigação. Durante a madrugada, perícias foram realizadas no local do crime e nos quartos das vítimas no hotel onde estavam hospedadas. Os celulares dos médicos foram apreendidos.

Diego Ralf Bomfim é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

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