O Hezbollah, o movimento libanês pró-Irã, emitiu elogios ao grupo islâmico palestino Hamas por sua “operação heroica em grande escala” contra Israel. O braço armado do Hamas anunciou a operação “Dilúvio de Al Aqsa”, que envolveu o lançamento de milhares de foguetes da Faixa de Gaza em direção Israel. A ação resultou em confrontos e baixas em solo israelense, com milicianos palestinos conseguindo se infiltrar com a ajuda de parapentes.
As forças israelenses responderam com contra-ataques aéreos contra alvos do Hamas em Gaza. Até o momento, foram relatadas 238 mortes, sendo 198 em Gaza e 40 em solo israelense. Além disso, são 779 feridos em Israel e cerca de 1.610 entre os palestinos. No entanto, fontes internacionais indicam que o grupo libanês pretende entrar no confronto. Algumas imagens de um pequeno exército avançando de moto em uma região montanhosa é associada ao Hezbollah chegando à fronteira de Israel.
O Hezbollah, historicamente inimigo de Israel, expressou sua solidariedade ao povo palestino e aos aliados das Brigadas al-Qasam e do Hamas, classificando a operação como vitoriosa. O partido xiita libanês mantém laços próximos com os pelestinos e é um ator significativo na política do Líbano.
O grupo também afirmou que o Hamas envia uma mensagem ao mundo árabe e muçulmano, particularmente àqueles que buscam normalizar suas relações com Israel. Isso ocorre em um momento em que Israel está negociando o estabelecimento de relações com a Arábia Saudita, o que tem gerado debates e controvérsias na região.
Em resposta ao movimento palestino, o governo israelense retaliou atacando alvos em Gaza, estabelecendo um cenário que poderia desencadear uma nova rodada de combates intensos entre os dois inimigos históricos.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o país está agora “em guerra” com a “milícia radical”. Essas foram suas primeiras palavras desde o início da ofensiva. Ele ordenou a convocação de reservistas e prometeu que o grupo Hamas “pagará um preço que nunca conheceu antes”.
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