DCMTV – Haddad sobre Márcio França: “Vamos compreender o desejo dele”

Atualizado em 26 de janeiro de 2022 às 13:09
Fernando Haddad (PT) em entrevista ao DCM. Imagem: Reprodução
Fernando Haddad (PT) em entrevista ao DCM. Imagem: Reprodução

O pré-candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse, em entrevista à DCMTV nesta quarta-feira (26), que não é contra ter mais de uma candidatura de esquerda e centro-esquerda no estado. Ele afirmou que compreenderá o “desejo” de Márcio França (PSB) em se candidatar.

“Isso não deveria ser um problema para nós”, afirmou Haddad.

O problema, no entanto, é em relação às negociações para uma federação partidária entre PT e PSB, que estão emperradas por causa de São Paulo.

Leia mais:

1. Saiba quem é cotado para substituir Alckmin como vice de Lula

2. Sergio Moro deve satisfações à sociedade brasileira. Por Fabiano Santos

3. Quantidade de adultos internados com Covid em UTIs aumenta 143% em um ano

A regra da federação impõe que os partidos unidos funcionem como se fossem uma única sigla. Portanto, se a aliança entre as duas agremiações acontecer, não será possível as duas candidaturas.

Na entrevista para a DCMTV, Haddad deixou claro que não vê problema em ele e Márcio França serem candidatos na mesma eleição.

“Eu não sou contra duas candidaturas. Já falei sobre isso com o Márcio França. No limite, pode ter duas candidaturas. Em 2012, eu fui pra eleição contra o Chalita que era meu amigo. Nós tínhamos um pacto de quem fosse para o segundo turno apoiaria o outro. E depois derrotamos o José Serra em 2012”, lembrou o ex-prefeito da capital paulista.

Ainda sobre o tema, o petista continuou: “Já falei com o Márcio França sobre esse assunto. Não excluímos, nem ele e nem eu, de ter duas candidaturas em São Paulo. Da minha parte, ele sabe que não teria problema nenhum. E eu acho que da parte dele também não”.

“São Paulo é o berço do PT, assim como Pernambuco é o berço do PSB. O PSB sabe disso, sabe da importância de São Paulo para o PT. E estamos conversando. Mesmo eu estando liderando as pesquisas, tendo a ausência do Alckmin, ou empatado com o Alckmin quando ele está presente, nós não estamos fazendo disso uma imposição para o Márcio”, afirmou o ex-ministro da Educação.

Assista abaixo à entrevista com Haddad

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link