O novo passatempo de boa parte da esquerda é levar a sério as ameaças de golpe do palhaço Sérgio Reis.
O cantor diz num vídeo que está organizando uma manifestação com caminhoneiros e agricultores a favor de Bolsonaro, pela destituição dos ministros do STF e pelo voto impresso.
“Queremos dar um jeito de movimentar esse país e salvar o nosso povo. Estamos organizando talvez 4 a 6 de setembro. Dia 7 de setembro não queremos fazer nada para não atrapalhar o desfile do nosso presidente, que é muito importante”, afirma.
“O Brasil inteiro vai estar parado. Ninguém trafega, ninguém sai. Ônibus volta para trás com passageiros. Só vai passar polícia federal, ambulância, bombeiro e cargas perecíveis. Fora isso, ninguém anda no Brasil”.
Assim como migrou do mela-cueca da Jovem Guarda para a música sertaneja, Reis não tem compromisso com nada, apenas com a grana pública do governo de plantão.
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Sérgio Reis muda de lado
Antes de Bolsonaro, apoiou Temer. Foi eleito deputado em 2014. Teve contas reprovadas no TRE e foi quem mais recebeu emendas. Apoiou o golpe em Dilma porque era o mais lucrativo a fazer.
Sempre teve a porteira aberta para os negócios. Em 2009, apresentou-se na posse do prefeito eleito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, do PT.
Cinco anos antes, esteve com Lula, puxando-lhe o saco no Palácio do Planalto. Deu-lhe um CD e pediu-lhe que sancionasse uma lei exigindo que os locutores de rádio informem o nome do intérprete e do compositor das músicas tocadas em seus programas.
Convidou-o para um show no Hotel Nacional, em Brasília. “Eu disse para o presidente que ele é o último suspiro do povo brasileiro e que sempre peço aos meus fãs que não fiquem falando mal do governo”, relatou.
“Até o ex-presidente Fernando Henrique me contou que Lula é a pessoa que mais conhece o Brasil.”