Hoje “bolsonarista”, Sérgio Reis chamou Lula de “último suspiro do povo” e cantou na posse de prefeitos do PT

Atualizado em 15 de agosto de 2021 às 10:46
Sérgio Reis puxa o saco de Lula em audiência de 2004

O novo passatempo de boa parte da esquerda é levar a sério as ameaças de golpe do palhaço Sérgio Reis.

O cantor diz num vídeo que está organizando uma manifestação com caminhoneiros e agricultores a favor de Bolsonaro, pela destituição dos ministros do STF e pelo voto impresso.

“Queremos dar um jeito de movimentar esse país e salvar o nosso povo. Estamos organizando talvez 4 a 6 de setembro. Dia 7 de setembro não queremos fazer nada para não atrapalhar o desfile do nosso presidente, que é muito importante”, afirma.

“O Brasil inteiro vai estar parado. Ninguém trafega, ninguém sai. Ônibus volta para trás com passageiros. Só vai passar polícia federal, ambulância, bombeiro e cargas perecíveis. Fora isso, ninguém anda no Brasil”.

Assim como migrou do mela-cueca da Jovem Guarda para a música sertaneja, Reis não tem compromisso com nada, apenas com a grana pública do governo de plantão.

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Sérgio Reis muda de lado

Antes de Bolsonaro, apoiou Temer. Foi eleito deputado em 2014. Teve contas reprovadas no TRE e foi quem mais recebeu emendas. Apoiou o golpe em Dilma porque era o mais lucrativo a fazer.

Sempre teve a porteira aberta para os negócios. Em 2009, apresentou-se na posse do prefeito eleito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, do PT.

Cinco anos antes, esteve com Lula, puxando-lhe o saco no Palácio do Planalto. Deu-lhe um CD e pediu-lhe que sancionasse uma lei exigindo que os locutores de rádio informem o nome do intérprete e do compositor das músicas tocadas em seus programas.

Convidou-o para um show no Hotel Nacional, em Brasília. “Eu disse para o presidente que ele é o último suspiro do povo brasileiro e que sempre peço aos meus fãs que não fiquem falando mal do governo”, relatou.

“Até o ex-presidente Fernando Henrique me contou que Lula é a pessoa que mais conhece o Brasil.”