Homem, 46 anos e do Sudeste: conheça o perfil dos golpistas ainda presos do 8 de janeiro

Atualizado em 8 de abril de 2023 às 8:33
Atos golpistas: três meses depois, 251 pessoas seguem detidas pela ação. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Três meses após os ataques bolsonaristas aos prédios federais, em Brasília, no dia 08 de janeiro, 251 golpistas seguem presos. A maioria são homens, com idade média de 46 anos e partiram, principalmente, de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Paraná. As informações são de um levantamento feito pelo jornal O Globo.

Ao todo, são 172 homens e 79 mulheres ainda presos no Complexo Penitenciário da Papuda, na capital federal, por terem vandalizado o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. A ação dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi motivada pela não aceitação do resultado das eleições, em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi vencedor.

Os detentos recebem visitas de advogados, defensores públicos e familiares previamente cadastrados. Como a maioria dos presos não são do Distrito Federal, boa parte acaba não vendo seus parentes. Os golpistas recebem quatro refeições por dia: café da manhã com pão com manteiga ou margarina e um achocolatado; almoço e jantar com 650 gramas, sendo 150 de proteína, 150 de guarnição, 150 de feijão e 200 de arroz, e suco de caixinha; e ainda ceia com um sanduíche e uma fruta.

Cela do presídio da Papuda. Reprodução

Eles também têm direito a até duas horas de banho de sol diariamente, além de atendimentos médicos e assistência religiosa e jurídica.

A Secretaria de Administração Penitenciária do DF afirma que de todas as pessoas presas em flagrante no dia do ataque, 1.103 já foram liberadas e seguem sendo monitoradas por tornozeleiras eletrônicas, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

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