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Justiça da Alemanha libera brasileiras presas por tráfico após troca de malas

A empresária Kátyna Baía (44) e a esposa, Jeanne Paolini (40) foram presas na Alemanha. Foto: Reprodução

Jeanne Paollini e Kátyna Baía, brasileiras presas na Alemanha desde o mês passado, receberam liberação do Ministério Público do país. Elas foram detidas após terem as malas trocadas por bagagens com droga e o consulado do Brasil em Frankfurt afirmou que as duas serão soltas nesta terça (11).

Segundo a advogada de defesa das brasileiras, Chayane Kuss de Souza, elas foram inocentadas e não precisam esperar nenhum avanço processual. “Não precisa de chancela do juiz. Elas serão soltas hoje. Na Alemanha funciona assim. A legislação permite que quando o Ministério Público arquiva o processo, que peça então que sejam liberadas”, explica.

O consulado afirmou que um representante do governo brasileiro está no centro de detenção provisória e que a advogada e as famílias estão a caminho do país.

A advogada das brasileiras diz que “não existe precedentes na Alemanha de que o Ministério Público tenha agido tão ativamente”.

Jeanne e Kátyna foram presas no dia 5 de março, quando viajariam por 20 dias pela Europa e foram detidas por tráfico internacional de drogas. Elas planejaram a viagem com antecedência e queriam conhecer, além da Alemanha, a Bélgica e a República Tcheca.

A prisão das duas ocorreu em Frankfurt, última conexão que fariam antes de Berlim. Após a detenção, a Polícia Federal organizou uma operação para descobrir o que aconteceu com as malas que foram despachadas em Goiânia e nunca chegaram ao país.

Funcionários terceirizados do Aeroporto Internacional de São Paulo foram filmados trocando as etiquetas das malas. Foto: Reprodução

A polícia alemã apreendeu duas malas, com os nomes das brasileiras, com 20kg de cocaína cada. Elas foram presas na fila de embarque da escala e sequer puderam ver as malas.

A PF descobriu, por meio das câmeras de segurança do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia que elas levaram uma mala branca e uma preta. Elas foram despachadas no aeroporto goiano, mas tiveram as etiquetas trocadas por funcionários terceirizados do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

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Caique Lima

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