Justiça revoga prisão domiciliar de bolsonarista que matou dirigente do PT em Foz

Atualizado em 12 de agosto de 2022 às 19:18
Jorge Guaranho – Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira (12) a Justiça revogou a prisão domiciliar do policial penal bolsonarista Jorge Guaranho. Ele é acusado de matar a tiros o tesoureiro do PT Marcelo Arruda.

O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, também determinou que ele seja transferido para o Complexo Médico Penal (CMP) de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

“Determino o imediato recambiamento do réu Jorge José da Rocha Guaranho ao Complexo Médico Penal, ambiente prisional mais adequado ao caso”, diz a decisão de acordo com o Metrópoles.

Segundo Arguello, a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) informou que o Complexo Médico Penal, “apresenta plenas condições estruturais e humanas de custodiar o réu”, diferentemente da argumentação inicial que foi apresentada na ultima quarta-feira (10).

É destacado no despacho que um documento juntado aos autos do processo diz que o Complexo Penal “possui condições de garantir a manutenção diária das necessidades básicas do custodiado com supervisão contínua… levando em consideração as informações do Relatório de Evolução Médica do paciente”.

Simpatizante do presidente Jair Bolsonaro (PL), Guaranho é acusado de homicídio duplamente qualificado por matar a tiros Marcelo Arruda durante uma festa de aniversário, que tinha como o tema o PT e o ex-presidente Lula. O crime ocorreu em 9 de julho.

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