A posição do presidente Jair Bolsonaro e do Itamaraty em relação à crise entre EUA e Irã rebaixa o papel internacional do Brasil e contraria toda a tradição diplomática do país. A submissão incondicional ao presidente Donald Trump e a ignorância geopolítica contrariam o histórico de não apoiar agressões unilaterais, o reforço do papel da ONU e a defesa do diálogo para mediar conflitos em vez da força militar.
Bolsonaro e o ministro da Relações Exteriores, Ernesto Araújo, ferem suscetibilidades persas e de países árabes simpáticos ao Irã. Isso pode afetar o comércio do Brasil com o Oriente Médio. Em relação ao Irã, a balança comercial é francamente favorável ao Brasil, que teve entre janeiro e novembro de 2019 saldo positivo de mais de US$ 2 bilhões. O Brasil exportou, basicamente, soja, milho e carne bovina para os iranianos.
Se Bolsonaro ignora isso, a diplomacia profissional brasileira deveria alertá-lo. Mas, comandada por Ernesto Araújo, houve opção pela subserviência a Trump. É amadorismo até para um presidente como Bolsonaro. Estimular a ação dos EUA como polícia do mundo e assumir posição desabrida contra um país com o qual o Brasil tem boas relações contrariam os interesses nacionais. O Brasil saiu do papel de interlocutor respeitado no Oriente Médio para o de uma república de bananas submissa a Trump.
Membros da organização de extrema-direita Patriot Front marcham neste sábado (27) em Charleston, na Virgínia…
A passagem de Jair Bolsonaro em Acaraju, Sergipe, viralizou de forma negativa nas redes sociais.…
A socialite Regina Gonçalves, de 88 anos, voltou ao seu apartamento no Edifício Chopin, em…
O incêndio que resultou na morte de 10 pessoas na madrugada de sexta-feira (26) em…
Uma comitiva formada pelos ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF),…
AO VIVO. Prof. Viaro e Pedro Zambarda fazem o giro de notícias. Entrevista com a…