Líderes internacionais criticam reeleição de Putin: “Não é livre nem justo”

Atualizado em 17 de março de 2024 às 22:25
Vladimir Putin. Foto: Reprodução

Uma série de autoridades internacionais comentaram sobre a reeleição do presidente russo Vladimir Putin neste domingo (15), garantindo-lhe mais seis anos no cargo. Governos e entidades consideraram a eleição como ilegítima, alegando que foi conduzida de maneira não imparcial.

Putin conquistou 87% dos votos e registrou um comparecimento às urnas de 74,2%, estabelecendo recordes na história pós-soviética da Rússia, de acordo com uma pesquisa de boca de urna e a Comissão Eleitoral Central, respectivamente.

A residência oficial do governo dos Estados Unidos, conhecida como Casa Branca, afirmou que a eleição “claramente não foi realizada de forma livre ou justa”.

Ao expressar desaprovação pelo processo eleitoral, os Estados Unidos destacaram que “Vladimir Putin deteve seus opositores e impediu que outros se candidatassem contra ele”.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, envolvido na guerra com a Rússia, também expressou críticas à condução do processo eleitoral.

“O ditador russo está simulando outra eleição. É claro para todo o mundo que esta figura, como já aconteceu muitas vezes ao longo da história, está doente pelo poder e fazendo de tudo para governar para sempre. Não há legitimidade nesta imitação de eleição. Essa pessoa deveria estar sendo julgada em Haia”, informou.

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia – Divulgação

O Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido, por outro lado, utilizou sua conta no X para declarar que “ao realizar eleições ilegais em solo ucraniano, a Rússia mostra que não está comprometida em buscar uma solução pacífica”.

“O Reino Unido manterá seu apoio humanitário, econômico e militar aos ucranianos que lutam pela sua democracia”, finalizou o órgão.

O governo da Alemanha classificou o pleito na Rússia como “pseudo-eleição” e afirmou que o processo “não é livre e nem justo”.

No X, o Ministério Exterior do país afirmou: “O governo de Putin é autoritário. Ele depende da censura, da repressão e da violência. As ‘eleições’ nos territórios ocupados da Ucrânia são nulas, sem efeito e outra violação do direito internacional”.

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