Live das 5: A escalada do neonazismo e do neopentecostalismo no Brasil com a pesquisadora Adriana Dias

Atualizado em 5 de novembro de 2021 às 18:15
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Live das 5: A escalada do neonazismo e do neopentecostalismo no Brasil com a pesquisadora Adriana Dias. Foto: Reprodução/DCMTV/YouTube

A pesquisa de Adriana Dias é assunto. AO VIVO. Sara Vivacqua analisa as últimas notícias e conversa com a antropóloga e pesquisadora sobre nazismo, Adriana Dias.

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Sob Bolsonaro, grupos neonazistas crescem 600% no Brasil

Brasil vive uma escalada no número de células que exaltam o nazistas. É uma explosão de denúncias de discursos que exaltam essa ideologia de ultradireita nos meios digitais. E um aumento de inquéritos que investigam o crime de apologia do nazismo na Polícia Federal.

O cenário sinistro acompanha uma onda global de grupos de extrema direita. Esses fatores levaram o secretário-geral das ONU, António Guterres, a instar a criação de uma aliança global contra o crescimento e o alastramento do neonazismo. Iniciativa também é contra grupos da supremacia branca e dos discursos de ódio, especialmente a partir da pandemia da Covid-19. “Tragicamente, depois de décadas nas sombras, os neonazistas e suas ideias agora estão ganhando popularidade”, declarou o chefe da ONU em janeiro de 2021.

O Brasil parece ser um triste retrato desse movimento. De 2015 a maio de 2021, células neonazistas saltaram de 75 para 530, segundo monitoramento feito pela antropóloga Adriana Dias, que pesquisa há duas décadas as atividades desses grupos no Brasil. Já um levantamento na Central de Denúncias de Crimes Cibernéticos da plataforma Safernet Brasil contabilizou uma explosão de denúncias sobre conteúdo de apologia do nazismo nas redes. Em 2015, foram 1.282 casos, ante 9.004 em 2020 —um crescimento de mais de 600%.

Com informações da reportagem de Fernanda Mena na Folha de S.Paulo.

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