Michelle Bolsonaro é assunto. AO VIVO. Sara Vivacqua analisa as principais notícias e conversa com a antropóloga, especialista em segurança pública, Jacqueline Muniz. Moderação: Fabrício Rinaldi.
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Michelle investigada
Denúncia de que denúncia de que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, teria agido para favorecer empresas de amigos na busca por créditos de programas emergenciais da Caixa Econômica Federal será investigada pelo Ministério Público Federal (MPF).
Segundo a CartaCapital, MP afirmou que o tema será tratado dentro do inquérito que já apura as irregularidades no banco estatal.
A revista Crusoé diz que uma assessora da primeira-dama escreveu um e-mail sobre o envio de “documentos dos microempresários de Brasília que têm buscado créditos a juros baixos”. A mensagem faz referência a uma conversa telefônica entre Michelle e o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, sobre o assunto.
Suspeitas são que Michelle teria atuado para que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro fossem beneficiados no Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, o Pronampe. Empréstimos foram liberados pela Caixa depois que ela falou com o presidente do banco.
O banco chegou a abrir uma apuração interna depois que o sistema de controle detectou um “fato estranho”.
Depois da denúncia, o líder da Minoria na Câmara, Marcelo Freixo (PSB-RJ), chegou a anunciar que acionou o MPF para que Michelle seja investigada por tráfico de influência.
Gleisi se manifesta
A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) solicitou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, preste informações sobre a concessão de empréstimos pela Caixa Econômica Federal sob a intermediação e influência da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Em paralelo, a petista fez um querimento ao banco estatal sobre o tema via lei de acesso à informação.
O requerimento de informação feito por Gleisi Hoffmann se baseia da reportagem da revista Crusoé, que informou que Michelle teria agido para favorecer o acesso de empresas de amigos a pedidos de financiamento da Caixa no primeiro semestre de 202o, no auge da pandemia de Covid-19.