Mulheres elegeriam Lula já no 1º turno, diz pesquisa

Atualizado em 16 de março de 2022 às 21:54
No total de entrevistados que declararam voto em Lula, 51% são católicos. Foto: H. Aikawa/Instituto Lula

Se depender apenas das mulheres, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vence ainda no primeiro turno, de acordo com a Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16).

Segundo a sondagem, 48% do público feminino entrevistado na pesquisa estimulada votaria em Lula no primeiro turno contra 20% votaria em Jair Bolsonaro (PL).

A pesquisa estimulada revela ainda que Lula tem hoje 41% das das intenções de voto do eleitorado masculino para o primeiro turno. Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro (PL), teve 31% do voto dos homens consultados.

Também chama atenção a redução da rejeição a Bolsonaro. De acordo com a pesquisa, a avaliação negativa da gestão do presidente passou de 51%, na sondagem de fevereiro, para 49% no levantamento de março. Já a avaliação regular se manteve-se estável, com 22% enquanto a avaliação positiva saltou de 22% para 24%.

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Católicos são maioria do eleitorado de Lula

A pesquisa estimulada de intenção de voto para Presidente constatou ainda que os católicos são maioria dos eleitores de Lula, enquanto os evangélicos, dos eleitores de Bolsonaro.

No total de entrevistado que declararam voto em Lula, 51% são católicos, 44% não têm religião e 33% são evangélicos. Outros 36% foram classificados como “outras religiões”.

Entre os que votariam em Bolsonaro hoje, 38% são evangélicos, 21% católicos e 22% não têm religião. Outros 17% foram classificados como “outras religiões”.

O levantamento realizou duas mil entrevistas entre 10 e 13 de março e tem margem de erro de dois pontos percentuais. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Para os que votariam hoje em Lula, as questão sociais seriam os maiores problemas no país, enquanto para os que votariam em Bolsonaro seria a corrupção.

Enquanto isso, a avaliação do governo do presidente Bolsonaro vem melhorando nos últimos meses, principalmente entre os maiores de 60 anos.

Em fevereiro, 22% desse público considerava o governo positivo, saltando para 28% em março. Já entre os eleitores de 25 a 34 ANOS, a avaliação caiu 1 ponto percentual, saindo de 24% para 23%.

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