
A rede de restaurantes Madero estuda pedir recuperação judicial, segundo o colunista Lauro Jardim no Globo. A empresa passa por dificuldades financeiras e tem uma liderança que expressou negacionismo na pandemia do novo coronavírus – fora as demissões.
LEIA MAIS:
1 – Sem passaporte de vacina, ex-modelo dos anos 90 bolsonarista é barrada em cinema no Rio
3 – Abandonada pelo pai, Cristiane Brasil diz que Roberto Jefferson não está bem da cabeça
Madero em baixa
Em julho de 2020, o apresentador da Globo, Luciano Huck, se desfez de sua participação na rede de restaurantes Madero. Vendeu-a para o sócio majoritário, Junior Durski. O executivo fez discursos negacionistas na pandemia da covid.
Durski publicou um vídeo em que critica a reclusão irrestrita da população.
Defendeu a seguinte tese:
“Não podemos parar por conta de 5 ou 7 mil pessoas que vão morrer. Sei que é muito grave, sei que isso é um problema, mas muito mais grave é o que já acontece no Brasil”.
Apoiador de Jair Bolsonaro, bolsonarista raiz, portanto, Durski foi criticado. O acusaram de estar mais sensível à queda nas vendas de seus hambúrgueres do que à inevitável perda de vidas de brasileiros vítimas da Covid-19.
Embora diga que tenha sido mal interpretado e que “tem que perder o menor número possível de vidas”, Durski não recuou:
“Não me arrependi de nada do que falei. O confinamento, do que jeito que está, é um absurdo. Se a economia não funciona, o governo não funciona, e nada funciona. Com esse lockdown, vão morrer 5 mil agora e depois mais milhares e milhares por falta de saneamento, porque não terá segurança, por fome”.