‘Mapeamos quem estava querendo dar o golpe’, diz Lula sobre as consequências do 8/1

Atualizado em 6 de janeiro de 2024 às 7:55
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente do Brasil. Foto: reprodução

No próximo dia 8 de janeiro, que marca um ano dos ataques golpistas aos prédios dos três Poderes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será o principal articulador de um evento que convoca políticos e população a discutirem a defesa da democracia no Brasil. Segundo o presidente, a data será uma celebração do fortalecimento da democracia, uma vez que todos os golpistas foram identificados e seguem sendo monitorados. Com informações do UOL.

Há especulações de que Lula estaria utilizando a data com cunho político, mas o presidente defendeu a importância de lembrar a tentativa de golpe. Segundo ele, esse episódio fortaleceu a democracia, proporcionando um mapeamento mais preciso das posições políticas.

“Eu tenho certeza de que a democracia saiu mais fortalecida. E por que eu tenho certeza? Veja, pela primeira vez a gente mapeou corretamente quem era que estava com quem, quem estava querendo ou não dar golpe.”

Lula destacou a postura da maioria da classe política e da população, afirmando que a “grande maioria não queria ditadura, queria democracia”. Mesmo com o fortalecimento da democracia, o presidente enfatizou a importância de aprender com o que aconteceu.

“É importante que a gente aprenda uma lição com que o aconteceu, para a gente fortalecer a democracia”. O presidente também defendeu que a democracia deve atender aos anseios da população, garantindo emprego, salário, educação e saúde, construindo um Estado de bem-estar social.

Lula convocou a participação de todos os ministros do governo no evento, resultando em alguns cancelamentos ou divisões de férias. Mesmo diante da ausência anunciada de alguns governadores de oposição, o presidente se empenhou em assegurar a presença para reforçar a união dos Poderes.

“Precisamos ter em conta que a democracia precisa dar respostas aos anseios da população”, disse o presidente, que também fez convites pessoais aos ministros do STF em jantares com membros da Corte, buscando a participação do presidente da Suprema Corte, Luís Roberto Barroso, mesmo estando em viagem.

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