O depoente desta quarta (15) na CPI da Covid é Marconny Faria, lobista da Precisa Medicamentos. Seu depoimento estava marcado para 2 de setembro, mas ele alegou problemas de saúde para não participar da oitiva. Um médico, que havia dado a ele um atestado de 20 dias, posteriormente disse ter notado simulação e cancelou o documento.
Na segunda (13), a Justiça autorizou sua condução coercitiva caso falte novamente.
Marconny, suspeita a CPI, teria agido como lobista da Precisa Medicamentos, empresa que assinou contrato de 20 milhões de doses da Covaxin com o governo Bolsonaro. Há suspeitas de envolvimento do depoente com Karina Kufa, advogada da família Bolsonaro.
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O lobista Marconny Albernaz de Faria mantinha relação com o núcleo familiar Bolsonaro. É o que dizem mensagens enviadas à CPI da Covid. O executivo é apontado como um intermediário da Precisa Medicamentos.
O conteúdo mostra eventos feitos na casa de Marconny, em Brasília. Churrascos e passeios de lancha eram frequentes. O lobista ainda era responsável por cuidar da agenda de pessoas do círculo do presidente. Consultas médicas e horário no cabeleireiro passavam tudo por Albernaz.
As mensagens ainda comprovam aproximação dele com Ana Cristina Valle, ex-esposa do presidente.
Ele pediu que Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente, articulasse para um nome da lista tríplice da defensoria pública geral federal. Marconny solicitou a Cristina que tratasse do caso com o Palácio do Planalto.
A relação do lobista com a ex-mulher do presidente envolve ainda Jair Renan e Karina Kufa, advogada da família.
A amizade inclui idas a casamento e pedidos de favores dentro do governo. Marconny pediu que a mãe do 04 falasse com Jorge Oliveira, então ministro da Secretaria Geral da Presidência, para intervir por um nome na lista tríplice para o cargo de defensor público geral federal.
Ele gravou vídeos e tirou fotos, sem consentimento, de três mulheres. O caso ocorreu em 2018, em apartamento na Asa Sul de Brasília. As vítimas foram jovens entre 24 e 26 anos, que tiveram suas fotos íntimas circulando em grupos de WhatsApp.
A festa teve a participação de diversos deputados e servidores públicos.
Em 2015, Marconny foi alvo de apuração policial após a venda de uma SUV Porsche Cayenne S. O carro de luxo foi adquirido por um engenheiro por meio de um contrato de compra e venda. O acordo era que o novo dono do veículo quitaria o ágio atrasado e as parcelas restantes, que custavam R$ 10,9 mil.
Um ano após a aquisição, entretanto, o carro foi apreendido pelo Detran por débitos de IPVA e licenciamento. O lobista pagou o valor necessário para tirar o carro do pátio, mas não devolveu o Porsche ao comprador.
O engenheiro então registrou a ocorrência e a Polícia Civil do DF determinou nova apreensão. No fim daquele ano eles fizeram um novo acordo e a corporação retirou a restrição do veículo.
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