Moro e Dallagnol comemoram arquivamento de inquérito contra Lava Jato

Atualizado em 15 de fevereiro de 2022 às 7:45
A imagem de Moro e Dallagnol
Sergio Moro e Deltan Dallagnol. Foto: Wikimedia Commons/Agência Câmara

Presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Humberto Martins, arquivou nesta segunda (14) um inquérito sobre suposta tentativa de investigação ilegal de ministros da corte por parte de procuradores da força-tarefa da Lava Jato, diz reportagem da Folha de S.Paulo.

A apuração foi aberta a partir do material obtido na Operação Spoofing da Polícia Federal, que mirou hackers suspeitos de vazarem trocas de mensagens entre integrantes do Ministério Público Federal e outras autoridades.

Segundo Martins, não foi identificada a existência de indícios de condutas delitivas por parte dos agentes públicos investigados no inquérito.

Depois da divulgação do arquivamento do inquérito, o ex-procurador Deltan Dallagnol, que coordenou a força-tarefa da Lava Jato de Curitiba, afirmou no Twitter que “a cada dia que passa, as teses Vaza Jatistas são derrubadas e desacreditadas diante da conclusão de que a Operação Lava Jato atuou dentro da lei, com base em fatos e provas”.

“Vitória da sociedade. Tentaram sequestrar a narrativa e reescrever a história, mas não conseguiram”, afirmou. Já o ex-juiz Sergio Moro disse que “a grande verdade é que com todo o circo da Farsa Jato, eles nunca conseguiram demonstrar que um inocente sequer foi condenado na Lava Jato ou que alguém foi incriminado injustamente”.

“Glenn e sua turma só ajudaram a soltar bandidos e a prejudicar o combate à corrupção no Brasil”, acrescentou.

LEIA MAIS:

1 – Operação Spoofing: em depoimento, advogado pergunta se Moro também é amigo do juiz da audiência
2 – Exclusivo: chats inéditos mostram que Dallagnol sabia que “Fundação Lava Jato” era suspeita
3 – Exclusivo: Lava Jato tinha “delação financiada” que procuradores consideravam “calcanhar de Aquiles”

Pretensões políticas

Tanto Moro quanto Deltan Dallagnol estão atualmente filiados ao Podemos e devem ser candidatos nas eleições deste ano.

Eles fazem referência à divulgação das mensagens entre procuradores e também entre Deltan e Moro, que ficou conhecida como Vaza Jato.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link