Mourão diz que não aprovou suposto disparo em massa contra o PT

Atualizado em 18 de outubro de 2021 às 17:12
Mourão em discurso
Mourão quer ser candidato a governador do Rio – Foto: Divulgação – Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou ao TSE que não aprovou a suposta contratação de empresas para disparo em massa de mensagens contra o PT durante a campanha eleitoral de 2018. Ele também alegou não ter qualquer envolvimento com bolsonaristas investigados no inquérito das fake news,

A sustentação foi feita nas alegações finais apresentadas pelo general ao TSE. Duas ações que pedem a cassação da chapa Jair Bolsonaro-Hamilton Mourão por suposto abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação foram apresentadas na semana passada. Os dois crimes se configurariam pelo suposto disparo em massa.

As duas ações usam como provas materiais obtidos pelo STF em dois inquéritos: o das fake news e o que investiga ato pró-intervenção militar realizado em frente ao quartel-general do Exército em Brasília, no dia 19 de abril de 2020, com a participação de Bolsonaro e apoiadores. Com informações do Metrópoles

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Documentação sigilosa de Mourão

Em sua alegação final ao TSE, Mourão diz que “documentação sigilosa” compartilhada pelo STF mostra que o vice-presidente “não tem qualquer envolvimento com as pessoas investigadas” pelos dois inquéritos, “tão pouco com as condutas narradas” na denúncia de disparo de mensagens em massa.

“Com efeito, não há que se falar em inelegibilidade do investigado em razão de supostas condutas descritas na Inicial, se eventualmente praticadas por terceiros, vez que o representado não contribuiu ou anuiu com qualquer suposta prática ilegal”, sustenta a advogada Karina Fidelix, filha do ex-presidente do PRTB, Levy Fidelix.