MP e Polícia Civil investigam se há relação entre suicídio de vigilante e assassinato de petista

Atualizado em 18 de julho de 2022 às 16:53
O assassino Jorge Guaranho e o tesoureiro do PT Marcelo Arruda

O Ministério Público e a Polícia Civil do Paraná investigam se há relação entre o suicídio do vigilante Claudinei Coco Esquarcini e o assassinato do tesoureiro do PT Marcelo Arruda, morto por um bolsonarista no último dia 9, durante sua festa de aniversário, em Foz do Iguaçu (PR), segundo reportagem do UOL.

Claudinei foi encontrado morto nesse domingo (17), em Medianeira, no Paraná. Diretor da associação onde ocorreu a festa, ele teria sido o “responsável pelo fornecimento de senhas” das câmeras de segurança na Aresf, segundo o depoimento de um colega dele.

O policial penal Jorge José da Rocha Guaranho teve acesso às imagens da festa quando estava em um churrasco em outro local. Em seguida, ele foi até o lugar onde acontecia a confraternização do petista para “provocar” os participantes do aniversário, segundo as investigações.

Um requerimento assinado nesta segunda-feira (18) em conjunto pelos representantes legais da família Arruda solicitou diligências complementares à 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu após o crime.

Os advogados querem que o presidente da associação seja intimado a apresentar a lista completa dos associados ao Ministério Público. Eles solicitam também a busca e apreensão do celular de Claudinei “tendo em vista que os equipamentos celulares de [nomes das duas testemunhas que mostraram o vídeo da festa ao atirador] foram utilizados pelo criminoso para visualizar as câmeras”, diz o pedido.

O requerimento pede ainda a quebra dos sigilos telefônico e telemático para extração de áudios, vídeos e conteúdos em redes sociais. A defesa de Arruda quer saber quais associados poderiam ter acesso às imagens do local da festa, e se as senhas foram disponibilizadas por Claudinei.

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