Na véspera de votação, PL das Fake News viraliza e Lula faz apelo: ‘Brasil quer democracia e respeito’

Atualizado em 1 de maio de 2023 às 15:50
Câmara vota PL das Fake News nesta terça (2). (Imagem: reprodução)

A votação desta terça-feira (2) do Projeto de Lei 2630 ganhou enorme repercussão nas redes sociais. Enquanto bolsonaristas e alguns grupos evangélicos atacam o “PL das Fake News”, de relatoria do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), o presidente Lula (PT) foi às redes sociais e entrou na polêmica, pedindo para seus seguidores tornarem-se “soldados” contra as mentiras virtuais. “A mentira nunca levou ninguém a lugar nenhum. O Brasil quer democracia e respeito”, escreveu.

Criando mais Fake News contra o Projeto, bolsonaristas como Deltan Dallagnol (Podemos-PR) disseram que poderiam censurar até a bíblia, caso aprovassem o texto na Câmara. No entanto, a matéria tem o objetivo de regulamentar as redes sociais, onde a prática de crimes virtuais, como injúrias e organizações de grupos neonazistas, acontecem livremente. O texto equipara comportamentos que são considerados crime pelas leis fora das redes ao que é praticado dentro delas.

Nas últimas semanas, os ataques às escolas aumentam a preocupação sobre o comportamento de crianças e adolescentes, principalmente pelo tipo de conteúdo que consomem nas redes sociais e estão diretamente relacionados ao problema. Neste domingo (30), o programa Fantástico mostrou uma reportagem sobre grupos na rede social Discord que atuam com o aliciamento de menores de idade para a prática de crimes, automutilação, exploração sexual e até suicídio.

A matéria exibida na emissora carioca motivou diversas postagens no Twitter, levando a tag “PL 2630 Pelas Crianças” aos assuntos mais comentados na rede social.

Em Brasília, o tema divide parlamentares da oposição. Membros da bancada evangélica pediram ao relator do projeto de lei a mudança do texto em troca de apoio. Com o acordo, Orlando Silva até fez as alterações, mas deputados bolsonaristas continuam em campanha contra o PL 2630, para irritação de outros políticos evangélicos, como Cezinha de Madureira (PSD-SP).

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