O pastor bolsonarista André Valadão, líder da Igreja Batista da Lagoinha, voltou a atacar a comunidade LGBTQIA+, sua obsessão. Num culto em Orlando, falou que, se pudesse, “Deus mataria tudo”. Completou incitando os fieis a fazerem o “serviço sujo” e “irem para cima”.
Valadão tem um problema evidente com a própria sexualidade. Está circulando um vídeo no qual sua mulher, Cassiane, revela que o casamento foi arranjado pelo sogro, o pastor Márcio Valadão, fundador do império evangélico.
Ela relata que “nunca tinha visto” André e que seu enlace foi “hiper arranjado”. O depoimento explica muito do ódio do sujeito por homossexuais.
“Quando ele [Márcio] me viu assim numa foto, ele já pensou no Dedé [André], achou que eu combinava com o Dedé. Ele me mandou um livro na época sobre namoro e ele encheu o livro de fotos do André, desde pequenininho. Cada capítulo, ele colocou um monte de foto do André e mandou pra mim lá em Londrina”, diz ela.
“Eu não entendi nada né, um livro sobre namoro, o André nos Estados Unidos, eu nunca tinha visto o André. Então, é um homem de fé, ele já viu lá na frente. Ai, depois de muitos anos, o André voltou, enfim, não tinha dado nada e ele [Márcio] insistiu. Ele marcou um dia um almoço quando era impossível eu encontrar com o André no final de um congresso que tinham, sei lá, sete, oito mil pessoas. Ele tirou o André lá de dentro e falou comigo para almoçar com ele, armou tudo. Então, ali que o André me pediu de cara em namoro, em casamento, mas foi hiper arranjado. Eu falo que meu casamento foi arranjado e pelo pastor Márcio”.
Em suas pregações, Valadão chama o movimento LGBTQIA+ de “religião” e o associa à pedofilia.
“Essa religião prega ‘viva seus impulsos’, ensina ‘faça o que te der na cabeça’: hoje você pode estar com um homem, amanhã com uma mulher, estão até tentando fazer lei dizendo se você até quiser e ter atração por crianças, não é bem que você está errado, é que você tem, está dentro de você, faz parte”, falou.