Bolsonaro tinha uma relação de “amor e ódio” com Olavo de Carvalho. Nos últimos dias, o presidente não estava muito satisfeito com a postura do astrólogo. O escritor vinha fazendo críticas severas ao governante brasileiro. E não escondia de ninguém sua irritação com a família do chefe do executivo federal.
Conforme apurou o DCM, após saber da morte de Olavo, Bolsonaro foi aconselhado a decretar luto oficial. Inicialmente, foi contra. Segundo ele, o astrólogo tinha relevância para a sua “base raiz”. Mas não o suficiente para receber tamanha homenagem do poder executivo federal.
Porém, seus aliados radicais, liderados por Carlos, iniciaram um processo de convencimento. O governante se sentiu pressionado, tanto que procurou o presidente do PL para falar do assunto. Ele queria saber se a homenagem poderia prejudicá-lo politicamente.
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Bolsonaro recebeu aval do Centrão para homenagear Olavo de Carvalho
Valdemar deixou claro que Olavo era uma figura irrelevante para o dia-a-dia do Congresso Nacional. E também não interferia em uma “guerra eleitoral”, porque os brasileiros, em sua maioria, não conhecem a obra do astrólogo. Então não teria problema nenhum ter um dia de luto oficial.
Após escutar as explicações do presidente do PL, Bolsonaro ligou para Carlos e avisou que faria a homenagem. A ala ideológica se sentiu vitoriosa, mas ficou um único incômodo: o chefe do executivo federal ter pedido autorização para o Centrão. Olavo de Carvalho, provavelmente, também teria se incomodado.
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