Omar Aziz sobre Eduardo Leite no PSD: “Meu candidato é o Lula”

Atualizado em 14 de março de 2022 às 16:16

O senador Omar Aziz (PSD-AM), que presidiu a CPI da Covid no Senado, voltou a declarar, nesta segunda-feira (14), seu apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A declaração feita para Veja ocorre depois de Rodrigo Pacheco abrir mão da candidatura à Presidência pelo PSD. Com isso, o líder da  sigla, Gilberto Kassab, estaria trabalhando para tornar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), o candidato do partido à corrida presidencial.

“Minha posição já foi colocada lá atrás. Podem fazer cem reuniões, podem entrar cem pessoas no partido, para mim está sendo indiferente, meu candidato é o Lula” – Omar Aziz.

O senador não é o único descontente com a filiação de Leite ao PSD. Em reunião com Kassab realizada na última quarta-feira (9), em Brasília, parte dos senadores do partido, entre os quais Otto Alencar (BA), apresentou resistência à filiação do atual governador do Rio Grande do Sul.

Na ocasião, Omar Aziz fez questão de não participar da reunião. A justifica seria o fato de já ter um “candidato, e ele se chama Lula”, disse ele, que tentará reeleição ao Senado este ano.

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Kassab discorda de Omar Aziz

Na última quinta-feira (10), depois que Rodrigo Pacheco desistiu de ser o candidato do partido à Presidência, Kassab publicou uma nota em que deixou clara sua admiração por Rodrigo Pacheco.

“O senador Rodrigo Pacheco é um dos principais nomes da renovação política brasileira e reafirmo minha convicção de que ainda teremos o privilégio de tê-lo presidindo o Brasil. Ainda jovem se tornou um dos principais advogados do País, conquistando o respeito e admiração de seus colegas em Minas Gerais. Por seu extraordinário desempenho profissional, representou seu Estado no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Decidiu seguir sua vocação e atender o chamado da vida pública para, em 2014, disputar e conquistar uma cadeira de deputado federal. Comandou a principal comissão da Câmara Federal, de Constituição e Justiça.

Sua grande atuação no mandato o levou a disputar uma vaga ao Senado, eleição que venceu como o mais votado em Minas Gerais em 2018. Na Casa Alta, sua ponderação, firmeza e liderança rapidamente o fizeram conquistar o respeito e admiração dos senadores, que o escolheram como presidente, cargo que ocupa desde fevereiro de 2021.

Tem a admiração de todos no PSD, que celebraram sua filiação ao partido e que, em novembro do ano passado, o convidaram por aclamação para ser nosso candidato a presidente nestas eleições. Ele entendeu não ser este o momento adequado. Assim é a democracia e o partido tem total respeito por sua decisão. Sei que ele terá seu nome como um dos melhores presidentes da história do nosso Senado e que seguirá defendendo os interesses de Minas Gerais e trabalhando pelo crescimento e desenvolvimento do Brasil”.

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