Orações e “guerra civil”: como bolsonaristas reagiram à operação da PF

Atualizado em 9 de fevereiro de 2024 às 16:54
O ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores. Foto: Reprodução

A operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados nesta quinta (8) incendiou grupos de apoiadores nas redes sociais. Em diferentes plataformas, bolsonaristas pediram orações, fizeram ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e até ameaçaram promover uma “guerra civil”.

No X (ex-Twitter), em grupo destinado a apoiadores de Bolsonaro, um deles sugeriu que todos fossem às ruas e pediu “guerra civil já”. Outro defendeu “prender Lula e fechar o STF ou não teremos mais Brasil”.

O tom golpista também está presente em grupos do aplicativo de mensagens Telegram. “Se o Bolsonaro for preso, teremos uma guerra civil”, afirmou um dos usuários em grupo formado somente por apoiadores do ex-presidente.

Outros membros preferiram manifestar apoio a Bolsonaro de uma forma mais pacífica, com orações, mas geraram uma discussão no grupo.  “Só oração não vai adiantar. Ele precisa do povo ou será preso”, respondeu outro perfil na plataforma.

Bolsonaristas discutem se devem fazer orações ou promover atos golpistas. Foto: Reprodução

Eles tentam mobilizar ato nas ruas para apoiar Bolsonaro e protestar contra os que “foram tiranicamente presos”.

“Meus irmãos em Cristo Jesus. Nós, os filhos da nossa pátria amada Brasil, somos o seu Exército civil. Sim, iremos para as ruas. E de lá não sairemos até que libertem os heróis do Brasil, que lutam pela pátria amada e foram tiranicamente presos. Bolsonaro: nação se apresentando em sua defesa e ao seu comando”, diz mensagem que circula em grupo do Telegram.

O ex-presidente foi alvo de operação da Polícia Federal nesta quinta (8). A corporação cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e 33 de busca e apreensão contra Bolsonaro e seus aliados por suspeita de participação em trama golpista.

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