Paulo Guedes concordou em fazer um reajuste aos servidores públicos em ano eleitoral. A equipe econômica alerta que a medida vai exigir corte de despesas em outros setores. A decisão ocorreu após muita pressão do presidente Bolsonaro.
Conforme apurou o DCM, Guedes não quis entrar em atrito com o governo. Em um primeiro momento, avisou que não era totalmente favorável. Porém, ao perceber que Bolsonaro não voltaria atrás, concordou. Ele não quer ser demitido.
Senadores escutaram a ideia e não se opuseram. Só que a equipe de Guedes relatou que vai precisar fazer corte de despesas públicas. João Roma, que se afastou do ministério da Cidadania, foi na contramão do discurso do presidente. Ele explicou que o espaço no Orçamento vai ser destinado para área social do governo.
“Isso [aumento para servidores] não está no nosso elenco. A PEC, o recurso dessa PEC está sendo destinado para a área social do governo”, relatou.
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Governo Bolsonaro estuda aumento para servidores com o aval de Guedes
Nesta segunda (15), em Dubai, Bolsonaro afirmou que pensar em “atender em parte os servidores” com a PEC dos Precatórios. “Daí dá para a gente atender os mais necessitados, dá para atender a questão orçamentária, pensamos até em obviamente, dado o espaço que está sobrando, atender em parte os servidores”
O Ministério da Economia estuda há ao menos três meses a possibilidade de um aumento para servidores. Eles estão com salários congelados desde o início do governo. O impacto fiscal da medida é estimado entre R$ 5 bilhões e R$ 15 bilhões.
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