O partido que vai abrigar Jair Bolsonaro em 2022, o PL, tem histórico de escândalos de corrupção. Mesmo assim, ampliou a participação no governo Bolsonaro. A sigla emplacou a deputada Flávia Arruda no comando da Secretaria de Governo. Também fez indicações para o Ministério da Saúde, o Banco do Nordeste e o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), que teve R$ 54,4 bilhões só em 2021.
O fundo é ligado ao Ministério da Educação e controlado por nomes do Centrão. É responsável por executar a maioria das ações e programas da educação básica, como alimentação e transporte.
Valdemar Costa Neto, principal nome do PL, já passou 11 meses na cadeia, após ser condenado a 7 anos e 10 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele, Bispo Rodrigues, então vice-presidente da sigla, e assessores parlamentares foram acusados de envolvimento no mensalão.
O ex-deputado também é investigado e processado pela Lava Jato por irregularidades na área dos transportes. Procuradores acreditam que ele e aliados cobravam e receberam propina de empreiteiras que prestavam serviços à pasta.
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Bolsonaro deve se filiar ao PL no dia 22
Nesta quarta (10), Valdemar Costa Neto confirmou que o mandatário vai se filiar à sigla no próximo dia 22. “Minhas amigas e meus amigos do Partido Liberal. É com grande satisfação que eu anuncio para o dia 22 de novembro a assinatura da ficha do presidente Jair Bolsonaro”, afirmou o ex-deputado em vídeo.
A sigla tem atualmente uma bancada de 43 deputados federais e 4 senadores, mas pretende aumentar o número em 2022. O partido compõe o Centrão.
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