Pela intensidade da defesa, fica muito claro que a estratégia principal, senão a única, de enfrentamento da pandemia deste governo foi o mal denominado “tratamento precoce”.
A pergunta que ainda não está clara e que os senadores devem se esforçar para esclarecer é por quê?
A pandemia gerou problemas não só na saúde, mas também na economia.
É muito difícil focar na economia se o problema sanitário não está controlado. Então, se o governo realmente quisesse solucionar algo teria de se esforçar em construir estratégias múltiplas capazes de impactar o problema em diferentes níveis.
Para todos nós, o objetivo obvio seria fazer o necessário para terminar a pandemia e a pergunta que ficaria seria: como? Usando quais ferramentas?
Antes de mais nada, é necessário concordar que não estamos falando de uma fotografia de hoje. Estamos falando de um filme que já dura 15 meses e que com algumas ações poderia tomar um novo rumo na medida em que novos conhecimentos, novas ferramentas fossem colocadas a disposição.
Vamos a alguns exemplos.
Uma vez que se sabe que a transmissão é por ar o uso de máscaras devia ter sido incentivado, promovido, sendo em todos, um consenso.
Uma vez que se identifica a alta transmissibilidade a necessidade de distanciamento social deveria ter sido um consenso também.
Na medida em que foi conhecido que o SARS-CoV-2 produzia infecção sem doença em cerca de 30% dos casos e doença sintomática leve em mais 55%, casos moderados e graves 10% e críticos em 5%, estratégias para cada um destas formas de apresentação clínica deveriam ter sido montadas.
Ah! Mas como saberíamos quem ia evoluir de uma ou outra forma?
A resposta é o acompanhamento.
Se os agentes de saúde que soubessem de um caso fizessem a visita domiciliar diária medindo temperatura, frequência respiratória, oximetria, eles além de orientar a população sobre o isolamento em casa, ainda poderiam orientar as autoridades.
Também poderiam ter aplicado testes rápidos em sintomáticos, e ou orientar a busca ativa em contatos e o isolamento social.
Esta ação ajudaria a facilitar o acesso de casos moderados serem avaliados por equipes especializadas sobre a necessidade de internação.
Não existe tratamento específico antiviral identificado até agora fora do ambiente hospitalar e muito foi aprendido para diminuir a letalidade da doença nas formas críticas desde que os pacientes tenham oportunidade de chegar a um centro especializado.
Conforme o tempo passou e as vacinas começaram a ser uma possiblidade real, o foco deveria ter sido principalmente este, inclusive com o destino de recursos muito maior, inclusive com a possiblidade de gerar as próprias vacinas.
Dito isto então algumas perguntas ainda estão sem resposta;
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