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O encontro de procuradores de extrema-direita, que aconteceu anteontem aqui em Brasília, foi um circo de horrores, como previsto.
O que mais me chamou a atenção foi a proposta de Guilherme Schelb, aquele fundamentalista que chegou a ser cotado para o MEC: obrigar as professoras a usar jalecos, para esconder os seios e não distrair os meninos.
Uma burca não seria mais efetiva? E por que só os meninos? O kit gay do PT não estaria fazendo as meninas se interessarem também?
Parece só um delírio de sexopata e uma ofensa às professoras (e aos estudantes), mas é mais grave do que isso. Tem uma ideologia de gênero embutida na ideia. O menino que precisa ser poupado do decote da professora para não se distrair cresce e se torna o adulto que julga que pode estuprar se a vítima está usando “roupas provocantes”.
Discussão sobre gênero e educação sexual nas escolas combatem também a cultura do estupro. Mas o projeto do Escola Sem Partido (sic), que tem em Schelb um destacado arauto, não é combatê-la: é perpetuá-la.
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