Presidenciáveis acham que PF quer se afastar de Bolsonaro

Atualizado em 1 de junho de 2022 às 13:38
Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução

Em reunião da Polícia Federal com partidos políticos, realizada nesta terça-feira (1º), revelou, de acordo com as campanhas dos presidenciáveis, mais do que dados sobre a segurança que será fornecida aos candidatos. A avaliação dos representantes dos partidos que estavam presentes foi de que a PF tentou se afastar de qualquer interferência ou ingerência por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo a coluna de Bella Megale, no O Globo.

Para as campanhas, o ponto principal no discurso da corporação foi de que a metodologia usada para estabelecer o plano de segurança dos presidenciáveis será totalmente técnica e científica. Segundo a coluna, entre os fatores que ajudarão a definir a escalada de risco que será aferida para cada candidatado e sua agenda estão o seu desempenho nas pesquisas e o histórico de ameaças.

A insistência da PF no planejamento que se baseia em uma metodologia técnica junto a trabalhos das unidades de inteligência foi interpretada como um recado pelas campanhas. O entendimento é a de que a PF tentou mostrar que, apesar das investidas de Bolsonaro sobre a corporação, a instituição fará seu trabalho de maneira independente.

A PF, que já teve uma ampla base bolsonarista em 2018, hoje está num momento de crise com o presidente, devido a promessa não cumprida por Bolsonaro de conceder o reajuste salarial à categoria para recompor perdas inflacionárias.

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