
Cúpula do PSB deve intensificar a pressão sobre o PT na segunda quinzena de janeiro para que haja uma sinalização nítida sobre o cenário para as eleições de outubro. Eles querem a aliança, diz a Folha de S.Paulo.
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PSB e PT juntos
No mês de dezembro, o PSB oficializou o convite ao ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin para que ele possa se filiar à legenda após a saída do PSDB.
Esse chamado foi feito antes do jantar com advogados do Grupo Prerrogativas em que ele e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estiveram presentes.
Convite a Alckmin ocorreu em um encontro reservado dele com três integrantes do PSB: o também ex-governador Márcio França, o presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, e o prefeito do Recife, João Campos.
No estado de São Paulo, o PSB tem Márcio França como pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes. Dirigentes do partido, sob reserva, afirmam que a intenção está mantida mesmo após a operação da Polícia Civil estadual que fez buscas e apreensões em endereços ligados ao ex-governador por supostos desvios de recursos na saúde. Ele nega irregularidades.
Mesmo com palavras de apoio a Márcio França e relatos de confiança na sua conduta, a direção do PSB entende que poderá haver um dano político a ele a depender do avanço das investigações durante o ano eleitoral, mas minimiza essa possibilidade.
O PSB também enfrenta uma debandada na bancada de deputados na Assembleia Legislativa de São Paulo. Dos 6 deputados estaduais do partido, apenas 2 devem permanecer na sigla para disputar as eleições de 2022.
A perspectiva de encolhimento do PSB em São Paulo contribui para que o PT defenda a manutenção de Fernando Haddad, ex-prefeito da capital paulista, como pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes neste ano.