Após Anvisa pedir por mais informações, Queiroga defende compra de autotestes

Atualizado em 19 de janeiro de 2022 às 18:06
Marcelo Queiroga dando entrevista, usando máscara, terno preto e falando ao microfone. Parede azul ao fundo.
Queiroga disse que autotestes são importantes para triagem de casos. Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde do Governo Bolsonaro, disse nesta quinta-feira que irá manifestar “de maneira tempestiva nos canais competentes”, após Anvisa adiar decisão sobre uso de autotestes. A agência quer mais informações sobre qual vai ser a política de testagem do governo.

Queiroga afirmou que “a posição do ministério acerca do autoteste é clara, como é tudo aqui no governo do presidente Jair Bolsonaro. Nós já nos manifestamos favoráveis à venda de autotestes nas farmácias, em relação à política pública. A política pública são os testes na atenção primária. Nós estamos distribuindo testes aos municípios. Há uma política de testagem no Brasil”.

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Apesar de declaração de Queiroga, Brasil só testou um terço da população

De acordo com as informações de distribuição dos testes, o Brasil só disponibilizou uma quantidade suficiente para testar um terço de toda a sua população. Enquanto isso, O Reino Unido disponibilizou cinco vezes mais testes, a França, três vezes.

O Ministério da Saúde insiste que a disponibilização de autotestes é importante para o processo de triagem de pessoas com a doença. O diretor Romison Mota pediu diligências sobre o tema em até 15 dias e espera informações adicionais da pasta.

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