Rui Costa diz que Bolsonaro tem desprezo à vida humana

Atualizado em 30 de dezembro de 2021 às 6:17
Veja o Rui Costa
Rui Costa (Foto: Camila Souza/GOVBA)

Governo de Jair Bolsonaro (PL) negou a ajuda humanitária oferecia pela Argentina para a Bahia. O governador do estado, Rui Costa, concedeu uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.

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Rui Costa fala de Bolsonaro

O que o sr. tem achado da resposta do presidente a essa tragédia? Ele tem sido muito criticado por estar de férias em Santa Catarina e não ter visitado o estado. O sr. esperava a presença dele? 

O presidente durante toda a sua gestão demonstrava desprezo em relação à vida humana. Se você me perguntar: “O senhor esperava ele aí?”, vou dizer que não. Durante três anos, em nenhum momento, em nenhum outro desastre, na pandemia, ou em qualquer situação que significasse prestar solidariedade à vida humana ele fez qualquer gesto. É um presidente que não demonstra nenhum sentimento em relação à dor do próximo.

O que o governo federal poderia ter feito, mas não fez? 

O mínimo que qualquer presidente pode fazer é dirigir uma palavra de conforto ao seu povo num momento de sofrimento. Tem uma frase que diz que quando você não pode fazer nada, pelo menos transmita uma palavra de conforto. Nem isso ele se preocupa em fazer. Só tenho que lamentar. Tenho evitado falar disso porque num momento de dor as pessoas não querem ver debate político.

​​​Alguns ministros estiveram no estado. Como foi essa conversa?

Eu fiz um apelo para que eles tenham um olhar diferenciado para esse momento que a Bahia vive. Espero que eles tenham esse olhar e tratem, se não o estado, pelo menos o povo baiano de uma forma respeitosa e digna.

O sr. já disse que R$ 80 milhões não são suficientes para recuperar as estradas federais. Os ministros deram alguma sinalização de mais recursos?

Sinalização e predisposição houve, de ajudar na reconstrução das casas, de ajudar os municípios na reconstrução da infraestrutura. Estamos na expectativa de que esses anúncios, ou de que esse sinal de boa vontade, venham a acontecer”.

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