Rússia toma maior usina nuclear da Europa após incêndio, diz Ucrânia

O 9° dia de conflito começou com uma redução de tensões, mesmo com a Guerra da Ucrânia prosseguindo

Atualizado em 4 de março de 2022 às 6:42
Rússia
Bandeira da Rússia. Foto. Dmitry Dzhus/Flickr/Creative Commons

Segundo as agências de notícias internacionais, depois que os bombeiros apagaram o fogo que se alastrou em parte da usina nuclear de Zaporizhzhia, maior usina nuclear da Europa, localizada no sudeste da Ucrânia, autoridades dizem que a Rússia assumiu o controle do local na manhã desta sexta (4).

Apesar de cidades estratégicas estarem sob cerco russo e embates continuarem ocorrendo pelo país, o 9° dia de conflito começou com uma redução de tensões. O incidente não escalou para uma catástrofe nuclear. O fogo começou nas primeiras horas desta sexta após um ataque russo, segundo as autoridades ucranianas, fazendo crescer um temor de uma possível explosão de reator.

O serviço de emergências da Ucrânia confirmou que chamas foram extintas. “Às 6h20 (1h20 em Brasília) o incêndio na (…) usina nuclear Zaporizhzhia em Energodar foi extinto. Não há vítimas”, diz um comunicado oficial. A administração militar regional disse que há danos no compartimento do reator nº 1. Porém, não afeta a segurança da unidade de energia.

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Guerra entre Rússia e Ucrânia prossegue

Apesar dos pedidos de cessar-fogo de autoridades como o presidente americano, Joe Biden, e do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, até que se resolvesse a situação na usina, movimentações militares continuaram a acontecer em todo o país.

Em Ojtirka, cidade localizada na região de Sumi, as forças russas realizaram novos bombardeios, deixando a população sem eletricidade e aquecimento, de acordo com o chefe da Administração Militar Regional, Dmytro Zhivitski.

Em Mariupol, forças ucranianas continuam no controle da cidade, porém a infraestrutura civil está cada vez mais danificada em função dos bombardeios russos, informou um relatório de inteligência do Reino Unido. De acordo com as informações britânicas, a cidade continua cercada por soldados russos e das regiões separatistas de Donbass, reconhecidas pela Rússia como as repúblicas populares de Donetsk e Luhansk.

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