Será verdade? Saiba quanto Dallagnol disse que ganhou com ‘vakinha’ para pagar Lula

Atualizado em 23 de março de 2022 às 23:37
Deltan Dallagnol
Deltan Dallagnol.
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Deltan Dallagnol, ex-procurador da República, disse que recebeu, sem comprovar, mais de R$ 130 mil em vakinha na internet, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que o condenou a pagar indenização de R$ 75 mil ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na noite desta quarta-feira (23), o jurista foi às redes sociais para agradecer as contribuições.

“Em menos de 24h, brasileiros depositaram espontaneamente na minha conta mais de R$ 130 mil porque estão indignados com a injustiça da condenação que sofri no STJ para indenizar Lula. Não tenho palavras para o carinho, a solidariedade e o senso de justiça desse gesto”, publicou no Twitter.

Ele ressaltou que as doações não param de chegar, e estão partindo de pessoas de todo o Brasil. O ex-procurador da República esclareceu que vai recorrer da condenação, mas caso não consiga derrubar a sentença, fará o devido pagamento da indenização e com o dinheiro que sobrar irá ajudar hospitais filantrópicos.

DCM Ao Meio-Dia: Dallagnol humilhado na CNN; Bolsonaro se reuniu com pastores picaretas do MEC

Dallagnol na Receita Federal

 

Emissoras dão pouco espaço para condenação de Dallagnol
Apresentação de PowerPoint de Dallagnol / Foto: Agência Estado/Geraldo Bubniak

A publicação dele gerou diferentes reações nos internautas. Entre eles, o usuário Marcelo Medeiros afirmou a necessidade de que todas as doações e os CPFs dos doadores serem informados à Receita Federal.

Caso essa informação não seja disponibilizada, a Receita pode considerar irregularidade e abrir auditoria contra o IRPF (Imposto de Renda de Pessoa Física) de Dallagnol.

Na última terça-feira (22), o ex-procurador foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a pagar uma indenização por danos morais a Lula. O petista pedia R$ 1 milhão por conta da exibição de um PowerPoint apresentado por Deltan que o colocava como “comandante máximo” de uma organização criminosa.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link