Mesmo após o pedido de afastamento imediato, Sérgio Camargo continua se sentindo o ‘deus’ da Fundação Palmares. O presidente da instituição age sem medo de nada. E o crédito vai para Jair Bolsonaro.
Camargo manda e desmanda, os funcionários são obrigados a obedecer. E pior. Ele afirma que tem “as costas quentes” pois o presidente o protege.
O DCM apurou que mesmo após as denúncias de assédio moral, perseguição ideológica e discriminação dentro da Palmares, Camargo continua maltratado os funcionários.
Histérico, o presidente da Palmares não se dá conta que seu tempo está acabando.
Denúncias
Funcionários do instituição contam que Camargo associa pessoas de “cabelos altos” a bandidos.
Além disso, ele teria promovido uma caçada a esquerdistas dentro do órgão.
O terror psicológico dentro da Fundação fez com que servidores concursados pedissem demissão.
O Ministério Público do Trabalho pediu o afastamento imediato de Sérgio Camargo.
O órgão ainda pediu para que Camargo pague uma indenização de R$ 200 mil por danos morais.
Leia também
1- Da Série Bíblica: Samuel 17 – Lula versus Bozo. Por Miguel Paiva
2- Marcelo de Carvalho quer dinheiro de Bolsonaro para evitar falência da RedeTV!
3- VÍDEO: Acuada e acusada de fake news, Antonia Fontenelle diz defender ‘liberdade de imprensa’
Apoio a Bolsonaro
Ontem (29), Camargo foi às redes sociais desabafar. Ele afirmou que amigos se afastaram dele por conta do seu apoio ao presidente Bolsonaro.
“Perdi muitos amigos, ex-colegas de redação e alguns familiares me deram as coisas porque apoio e acredito em Jair Bolsonaro. Estou chateado? Tudo livramento”, escreveu ele.
Histórico
Ele começou a ser investigado por suspeita de assédio moral contra funcionários em março deste ano.
O inquérito foi aberto pelo Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal.
O órgão passou a ouvir mais de uma dezena de pessoas. A apuração, tratada em sigilo, foi aberta após o MPT receber denúncias de perseguição ideológica.
Sérgio Camargo é jornalista e se definiu como “negro de direita, contrário ao vitimismo e ao politicamente correto”.
Ele também já disse nas redes sociais que o Brasil tem “racismo nutella” e que “o racismo real existe nos EUA”.