Investigado, Sérgio Camargo se sente ‘deus’ na Fundação Palmares

Atualizado em 30 de agosto de 2021 às 22:29
Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares

Mesmo após o pedido de afastamento imediato, Sérgio Camargo continua se sentindo o ‘deus’ da Fundação Palmares. O presidente da instituição age sem medo de nada. E o crédito vai para Jair Bolsonaro.

Camargo manda e desmanda, os funcionários são obrigados a obedecer. E pior. Ele afirma que tem “as costas quentes” pois o presidente o protege.

O DCM apurou que mesmo após as denúncias de assédio moral, perseguição ideológica e discriminação dentro da Palmares, Camargo continua maltratado os funcionários.

Histérico, o presidente da Palmares não se dá conta que seu tempo está acabando.

Denúncias

Funcionários do instituição contam que Camargo associa pessoas de “cabelos altos” a bandidos.

Além disso, ele teria promovido uma caçada a esquerdistas dentro do órgão.

O terror psicológico dentro da Fundação fez com que servidores concursados pedissem demissão.

O Ministério Público do Trabalho pediu o afastamento imediato de Sérgio Camargo.

O órgão ainda pediu para que Camargo pague uma indenização de R$ 200 mil por danos morais.

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Apoio a Bolsonaro

Ontem (29), Camargo foi às redes sociais desabafar. Ele afirmou que amigos se afastaram dele por conta do seu apoio ao presidente Bolsonaro.

“Perdi muitos amigos, ex-colegas de redação e alguns familiares me deram as coisas porque apoio e acredito em Jair Bolsonaro. Estou chateado? Tudo livramento”, escreveu ele.

Histórico

Ele começou a ser investigado por suspeita de assédio moral contra funcionários em março deste ano.

O inquérito foi aberto pelo Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal.

O órgão passou a ouvir mais de uma dezena de pessoas. A apuração, tratada em sigilo, foi aberta após o MPT receber denúncias de perseguição ideológica.

Sérgio Camargo é jornalista e se definiu como “negro de direita, contrário ao vitimismo e ao politicamente correto”.

Ele também já disse nas redes sociais que o Brasil tem “racismo nutella” e que “o racismo real existe nos EUA”.