Supostos agressores de Moraes pedem inclusão de vídeo no inquérito: “Bandido”

Atualizado em 5 de outubro de 2023 às 18:43
Alexandre de Moraes, durante discussão com empresário bolsonarista no aeroporto de Roma. Reprodução

 

A defesa dos brasileiros Roberto Mantovani Filho, Andréia Munarão e Alex Zanatta Bignotto, acusados de insultar o ministro Alexandre de Moraes no Aeroporto de Roma, Itália, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que inclua um vídeo feito por eles durante o incidente no Inquérito nº 4.940, que está sendo investigado pelo ministro Dias Toffoli. Com informações do Metrópoles.

O vídeo em questão mostra o ministro Alexandre de Moraes saindo de uma sala e sendo provocado por um dos três indivíduos, supostamente Alex Zanatta Bignotto. Após algumas perguntas, Moraes se volta para o homem e o chama de “bandido”.

A defesa também solicita a inclusão de um parecer técnico que, segundo os advogados, comprova a autenticidade da gravação e transcreve as partes audíveis do diálogo, argumentando que não há ofensas direcionadas a Moraes ou a seu filho nas imagens.

É importante observar que essas são apenas partes dos registradas feitos pelos acusados, uma vez que as gravações provenientes das câmeras de segurança do Aeroporto de Roma, que podem conter evidências das alegadas agressões, ainda estão sob sigilo.

As autoridades italianas enviaram à Polícia Federal (PF) as cenas que mostram o suposto momento em que o empresário Roberto Mantovani teria agredido Alexandre Barci, filho do ministro Alexandre de Moraes do STF. O inquérito da PF indica que Mantovani teria batido com as costas da mão no rosto de Alexandre Barci, chegando a deslocar seus óculos.

Apesar da existência de frames das ações, os vídeos não foram divulgados. A investigação da Polícia Federal sobre as possíveis agressões e ofensas foi prorrogada para permitir uma análise mais detalhada do material enviado pelas autoridades italianas, conforme determinado pelo ministro Dias Toffoli.

O incidente ocorreu em julho deste ano no Aeroporto de Roma, quando Moraes e seus familiares alegadamente foram confrontados e insultados por cidadãos brasileiros. O filho do ministro teria sido agredido com um tapa.

Toffoli decidiu retirar o sigilo dos autos, mas manteve a confidencialidade das gravações das câmeras de segurança do aeroporto, alegando que a divulgação das imagens de pessoas suspeitas é relevante na investigação apenas quando o autor do delito não foi identificado ou está foragido, o que não se aplica ao caso atual.

Os indivíduos sob investigação no inquérito, Roberto Mantovani Filho, Andreia Munarão e Alex Zanata Bignotto, negam ter agredido Moraes ou sua família, enquanto o ministro alega que seu filho foi agredido fisicamente e que o grupo de brasileiros o insultou com termos como “bandido”, “comunista” e “comprado”. Os acusados negam a agressão física.

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