Bloqueio do Telegram impedirá clã Bolsonaro de acessar 1,3 milhão de seguidores

Atualizado em 18 de março de 2022 às 21:58
Bolsonaro e Telegram
Família Bolsonaro é diretamente atingida por decisão. Foto: Reprodução

Com o bloqueio do Twitter determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre Moraes, a família Bolsonaro perderá o acesso a 1,3 milhão de seguidores, segundo informações da coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles.  A decisão veio a público nesta sexta-feira (18/3).

Ao todo, a família Bolsonaro tem, sozinha, cerca de 1,3 milhões de seguidores. Desse total, Jair Bolsonaro, que lidera a lista de seguidores no Telegram, tem 1,1 milhão.

Em seguida estão os filhos Flávio Bolsonaro (PL-RJ), coordenador da campanha de reeleição, com 93 mil, e Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), chefe do marketing da campanha, com 78 mil. Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP) tem 54 mil fãs nessa plataforma.

Para atrair novos seguidores para a plataforma, a família Bolsonaro divulga com frequência os links para seus canais, mesma estratégia utilizada por Allan dos Santos para burlar as decisões judiciais e continuar propagando fake news.

Na manhã desta sexta-feira (18) inclusive, o perfil de Jair Bolsonaro fez uma postagem de divulgação do canal do presidente, no Telegram.

Segundo a postagem, o canal do presidente “traz todos os dias muitas ações de interesse nacional, lamentavelmente omitidas por muitos”.

Em outra postagem, de fevereiro, o perfil do presidente se referia ao canal como um espaço para que os internautas possam ter “acesso às ações que querem a todo custo esconder de você”.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros concorrentes de Bolsonaro têm números reduzidos de seguidores. Para se ter uma ideia, entre os adversários de Bolsonaro, Lula é o que possui maior número de seguidores, com 49 mil. Ciro Gomes, pré-candidato do PT,  tem 19 mil seguidores, enquanto Sergio Moro (Podemos) possui apenas 5 mil seguidores.

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Ministro da Justiça tenta reverter bloqueio

O ministro da Justiça, Anderson Torres, usou suas redes sociais neta sexta-feira (18) para criticar a decisão do STF de mandar bloquear o Telegram,

Segundo ele, “milhões de brasileiros sendo prejudicados repentinamente por uma decisão monocrática”, escreveu.

Torres informou ainda que está interferindo para “restabelecer ao povo o direito de usar a rede social que entenderem”.

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