Decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) bloqueou R$ 1,2 milhão de canais bolsonaristas investigados por disseminar fake news e atacar o sistema de votação do país.
O valor seria repassado pelas redes sociais para canais, páginas e sites bolsonaristas alvos de uma investigação por propagarem fake news sobre as urnas eletrônicas.
A campanha de ataque as urnas eletrônicas feita por esses canais ocorreu junto aos ataques do presidente Jair Bolsonaro também contra o sistema de votação brasileiro.
Até o fim das investigações a verba ficará depositada em uma conta judicial. A PF trabalha para identificar os responsáveis pelos repasses e quem está por trás da grande divulgação de notícias falsas.
Para os investigadores, quanto mais atacam as instituições e o sistema eleitoral, mais proveito econômico os envolvidos conseguem.
Os valores envolvem a monetização (pagamentos feitos pelas redes sociais) e a arrecadação dos canais com propaganda.
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Responsáveis pela disseminação de mentiras e o TSE
Pelo menos 11 apoiadores do presidente Jair Bolsonaro foram afetados pela decisão. Entre os canais já identificados, está o de Allan dos Santos, blogueiro bolsonarista que já teve várias contas bloqueadas em redes sociais e é alvo de uma ordem de prisão e um pedido de extradição determinado pelo STF.
Em agosto, o TSE atendeu a um pedido da Polícia Federal, que investiga a organização e financiamento dos ataques ao sistema eleitoral, e determinou o bloqueio desses repasses.
A PF identificou uma esquema suspostamente criminoso que, de acordo com as investigações, transformou em negócio a divulgação de mentiras sobre as urnas eletrônicas.