Uma a cada três prisões no Brasil é “ruim ou péssima”, diz levantamento do CNJ

Atualizado em 18 de fevereiro de 2024 às 7:49
Cadeia superlotada no Brasil. – Reprodução

De acordo com dados atualizados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), uma em cada três prisões no Brasil está em condições consideradas ruins ou péssimas.

As informações ressurgiram em meio a discussões recentes sobre o estado das carceragens no país, após a primeira fuga registrada em uma penitenciária federal.

O CNJ realizou uma análise abrangente, examinando 1.778 prisões em todos os estados brasileiros, incluindo estabelecimentos municipais, estaduais e federais. Os resultados revelam que 41% das prisões são consideradas regulares, enquanto 25% são classificadas como péssimas e 23% como boas. Além disso, 9% foram classificadas como ruins e apenas 3% como excelentes.

Entre os estados com o maior número de prisões classificadas como péssimas estão o Pará, Minas Gerais e Paraná. Por outro lado, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul se destacam por concentrarem mais prisões consideradas ruins.

Presídio federal de Mossoró – Reprodução

Fuga na penitenciária de Mossoró

O incidente ocorreu na Penitenciária Federal de Mossoró, localizada na região Oeste do Rio Grande do Norte. Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos. Até o momento, eles permanecem foragidos.

Quem são os fugitivos

Os fugitivos são originários do Acre e estavam detidos em Mossoró desde setembro de 2023, após participarem de uma rebelião na Penitenciária de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, que resultou na morte de cinco detentos – ambos têm ligações com o Comando Vermelho, uma facção criminosa liderada por Fernandinho Beira-Mar.

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