Nesta terça-feira (08), o TSE aprovou por unanimidade nesta terça-feira o pedido de fusão do DEM e PSL, para formar o União Brasil. O relator do processo na Corte é o ministro Edson Fachin, que votou de maneira favorável à integração dos partidos. Com o pedido aprovado nasce como o maior partido da Câmara dos Deputados.
A fusão foi aprovada pela unanimidade dos ministros. Ao votar, Fachin afirmou que verificou neste caso “o cumprimento de todos os requisitos necessários para a fusão de partidos políticos”.
Também mencionou que já há o registro da pessoa jurídica do partido, assim como o nome, sigla e número da legenda, entre outros. Os outros ministros não divergiram do voto de Fachin, em julgamento que durou cerca de dez minutos.
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União Brasil: O que muda com a fusão
O PSL e o DEM têm, juntos, 81 cadeiras na Câmara, à frente do segundo colocado, o PT, que tem 53. Mas, a tendência é de que entre 20 e 30 deputados bolsonaristas do PSL deixem a legenda.
Eles devem se filiar ao PL, que atualmente tem em seus quadros o presidente Jair Bolsonaro. Ele se elegeu pelo então nanico PSL em 2018, mas se desfiliou da sigla no ano seguinte.
O novo partido terá a maior fatia dos fundos partidário e eleitoral, e do tempo de propaganda eleitoral na TV e rádio, o que faz ser cortejado por alguns presidenciáveis. O União contará com quase R$ 800 milhões de fundo eleitoral para distribuir aos seus candidatos.
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