VÍDEO: Após estupro e assassinatos, aldeia Yanomami é incendiada

Atualizado em 1 de maio de 2022 às 7:34
Foto: Reprodução

Presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami, a liderança indígena Júnior Hekurari denunciou nesta sexta-feira (29) que a aldeia Aracaça, em Roraima, foi totalmente incendiada. A comunidade é a mesma em que uma menina indígena de 12 anos foi estuprada e assassinada por garimpeiros.

Hekurari também denunciou o sequestro de uma mulher indígena e seu filho de três anos. O bebê foi atirado a um rio e segue desaparecido. “No sobrevoo, vimos que a comunidade estava queimada. Segundo relatos, viviam lá, cerca de 24 yanomamis, mas não havia ninguém. Em todos meus 35 anos, nunca vi isso. Um Yanomami não abandona sua casa, a menos que seja uma situação muito grave”, afirmou.

O líder indígena ainda afirma que alguns yanomamis teriam sido cooptados com ouro pelos garimpeiros para atrapalhar as investigações e ficar em silêncio.

A Polícia Federal, a Funai e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) divulgaram nesta quinta-feira (28) uma nota conjunta em que dizem que “não foi encontrado indício de óbito por afogamento” e nem pistas sobre o estupro da jovem de 12 anos. As investigações continuam.

A liderança Indígena Pataxó Thyara também denunciou a o incêndio e compartilhou imagens nas redes sociais. Confira abaixo:

https://mobile.twitter.com/PataxoThyara/status/1520180566150336529

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