
O senador Jean Paul Prates (PT) criticou pesadamente o depoente reverendo Amilton Gomes de Paula, acusado de envolvimento no escândalo das vacinas do governo Bolsonaro. Falou de um logotipo frio da ONU que Amilton usou em documentos.
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Prates lembrou do envolvimento do reverendo com Aldebaran Luiz Von Holleben.
Para quem não sabe: Aldebaran se proclama como o Superman do Brasil, acredite se quiser. E entrou na justiça para conseguir o direito legítimo de ser conhecido como tal. Diferente de Clark Kent, Aldebaran não é jornalista, e sim advogado com registro na cidade de Ponta Grossa, no interior do Paraná. Em sua ação, o “Homem de Aço” paranaense alega que foi fotografado em cima do cavalo de um carrossel e ao lado da caveira do túnel-fantasma, calçando o tênis do Superman.

O que isso teria a ver com ele ser o super-herói nacional? Aldebaran explica: há a sincronicidade dos supostos fatos, onde dois eventos diferentes se conectam por algumas características em comum e pelo seu significado. Com a queda do ator Christopher Reeve, intérprete do Superman nos cinemas, de cima de um cavalo em 1995, que o deixou tetraplégico, o advogado a partir deste momento teria “derrotado artisticamente” Reeve, podendo pleitear pelo título de Superman.
Essas pessoas estariam envolvidas no escândalo das vacinas.
Veja o momento da crítica de Prates.
Representante de entidade parceira do depoente de hoje na #CPIdaCovid tentou provar na Justiça que era o verdadeiro Superman (sim, você leu direito).
Fato foi citado pelo senador Jean Prates. Logo da entidade do “super-herói” era usado pela Senah, que tentou vender vacinas ao MS pic.twitter.com/9cLJ85d4tn
— Metrópoles (@Metropoles) August 3, 2021