
Nesta segunda (25), foi a vez do YouTube retirar a live de Bolsonaro em que ele afirma uma suposta relação entre as vacinas contra Covid-19 e a AIDS. A plataforma teve a mesma ação que o Facebook, que tomou essa decisão no domingo (24).
O vídeo com a fake news do presidente estava disponível aos seguidores até às 18h45 de hoje. Ao longo desta segunda, a empresa foi muito cobrada por não ter retirado a live do ar.
Conforme revelou o DCM, O YouTube Brasil está estudando a possibilidade de suspender o canal de Bolsonaro por conta das fake news. A direção do site viu com preocupação a live em que o presidente disse que vacinas causam AIDS e enxergou isso como a gota d’água.
A decisão ocorreu porque o governante desrespeitou políticas da empresa relacionadas à vacina contra o coronavírus. A rede social deixa claro que não se pode promover ou alegar que os imunizantes contra Covid-19 matam ou causam danos graves às pessoas.
Ele mostrou uma suposta matéria em que “relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida [AIDS] muito mais rápido que o previsto”.
O Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido diz que a publicação é de um site que propaga fake news. Zahraa Vidhani, oficial de comunicações da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido. Também afirma que “as vacinas contra a Covid-19 não causam Aids”. “A Aids é causada pelo HIV”.
Leia também:
2 – Áudio revela influência de banqueiro sobre Arthur Lira
3 – Motorista dá invertida em passageira que perguntou como ele dirigia o ônibus “sendo gay”
Bolsonaro se gabou de ser “o único chefe de estado do mundo” a falar sobre isso
O presidente disse ter medo de que a live caísse enquanto propagava a notícia falsa. E se gabou de ser “o único chefe de estado do mundo” a falar sobre isso.
“Talvez eu tenha sido o o único chefe de Estado do mundo a dar o cara a tapa nessa questão”, diz. “Tem que decidir muitas vezes e a decisão nem sempre agrada a todo mundo. Nós temos que decidir em que lado estamos. Não vou ficar do lado do politicamente correto”.
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link.
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link.