Youtuber bolsonarista preso pela PF publicou vídeo pouco antes de ser detido ao tentar fugir para Argentina

Atualizado em 27 de julho de 2023 às 11:55
Allan Frutuozo. (Foto: Reprodução)

Pouco antes de ser preso pela Polícia Federal (PF), o youtuber bolsonarista Allan Frutuozo da Silva gravou um vídeo em suas redes sociais com o título “atualização da prisão política”.

“Fala, pessoal. Atualização aqui: eu estou sendo levado para uma sala do Galeão. O ministro Alexandre de Moraes vai decidir o que vai acontecer comigo, porém os policiais falaram que o STF só abre meio-dia. Então eles vão decidir o que vão fazer comigo, se me prende ou me libera. O motivo é ordem do STF”, disse em registro gravado em loja Duty Free no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro.

Allan foi preso na última quarta-feira (26) por suspeita de ter invadido a sede da PF em Brasília em dezembro do ano passado. Ele estava tentando fugir para Argentina.

Nas redes sociais, o apoiador do ex-capitão é seguido por diversos nomes do bolsonarismo extremo, como a ex-secretária Regina Duarte, a senadora Damares Alves e os deputados federais Luiz Lima, Carla Zambelli, André Fernandes, Zucco, Bia Kicis, Júlia Zanatta, Zé Trovão e Mário Frias.

Allan também realiza críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sempre sai em apoio a Bolsonaro. Frutuozo tem fotos com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o próprio ex-presidente. No final de março, compareceu à posse de Bia Kicis como presidente do PL no Distrito Federal.

Allan e Bolsonaro. Foto: Reprodução

Após a derrota de Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022, publicou vídeos de manifestantes nos bloqueios que ocorreram ao redor do país e esteve no Quartel General em Brasília.

No dia 8 de janeiro, data em que a sede dos Três Poderes foi destruída, compartilhou imagens dos terroristas e chegou até mesmo a acusar Ana Priscila Azevedo, apontada como organizadora dos atos, de conspiração contra o ex-presidente.

Ao longo do mandato de Bolsonaro, Allan Frutuozo foi apontado pelo então deputado Alexandre Frota como parte de um esquema de difamação associado ao “gabinete do ódio”. Ele também chegou a ser condenado em primeira instância em 2020, por porte ilegal de arma de fogo.

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