
As coisas vão de mal a pior para Jair Bolsonaro (sem partido). Após a divulgação do Datafolha, o Centrão, que é uma das bases aliadas e uma das principais apostas do presidente para reeleição, desacreditou do poder do mandatário.
De acordo com a pesquisa, o atual chefe de Estado chegou ao pior índice de rejeição de seu mandato: 53%. “Bolsonaro acabou”, concluiu um cacique do Centrão em um grupo de Whatsapp. Segundo apurou o DCM, outros líderes acabaram concordando com a definição.
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Centrão perdeu a fé
Sem exceção, o núcleo definiu que o presidente não tem forças para virar o jogo, muito menos, viabilidade eleitoral. Há dois anos sem partido, desde que deixou o PSL, em 2019, Bolsonaro enfrenta dificuldades na escolha de uma sigla para disputar a reeleição em 2022.
Com a caneta de presidente na mão, o mandatário encontra resistências em partidos. Para o Centrão, Bolsonaro pode até ser candidato, mas por partidos nanicos e sem influência. A falta de confiança é tanta que muitos nem acreditam mais em segundo turno.
Evangélicos pensam igual
O declínio na popularidade do presidente também acontece com a ala evangélica. Outra base de apoio do governo, está se descolando cada vez mais do bolsonarismo.
Desde janeiro de 2021 a reprovação do presidente subiu 11 pontos percentuais dentre este público. Atualmente, também de acordo com o Datafolha, 41% dos evangélicos reprovam Bolsonaro, enquanto somente 29% aprovam.
Porém, Bolsonaro tenta reconquistar a confiança dos cristãos com a nomeação de André Mendonça no STF, como apurou o DCM.